By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Um vídeo registrado dentro da escola atacada por um atirador em
Parkland, na Flórida, mostra a reação de alunos que estavam em sala de
aula. Nikolas Cruz, de 19 anos, invadiu a Stoneman Douglas High School
na tarde de quarta-feira (14) com um rifle AR-15. Ele agiu sozinho e
acabou sendo preso logo após a ação, que deixou 17 mortos.
Nas imagens, que circularam nas redes sociais, é possível ver alunos
escondidos no canto de uma sala de aula. É possível ouvir o barulho
provocados pelos disparos. Dezessete pessoas morreram no ataque e várias ficaram feridas. Quinze permaneciam no hospital na manhã desta quinta-feira (15), de acordo com a CNN.
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A imprensa americana encontrou em sua conta no Instagram, que foi
bloqueada após o tiroteio, uma série de fotos em que Nikolas Cruz
aparece com facas e arma de fogo. Amigos e ex-colegas de classe
confirmaram que a conta pertencia ao jovem, que vai responder por 17
assassinatos premeditados.
Na avaliação do xerife Scott Israel, o conteúdo de suas redes sociais
era "pertubador", segundo a CNN. Ele fazia comentários ameaçadores sob
vídeos do YouTube e outros sites, como "Eu quero atirar nas pessoas com a
minha AR-15".
Os motivos que levaram a sua expulsão do colégio não foram divulgados
oficialmente. De acordo com o jornal “Miami Herald”, um colega relatou
que ele teria levado para a escola munição na mochila.
O “Miami Herald” conversou com professores e alunos que dizem que ele
era considerado uma pessoa problemática, que ameaçava colegas e não
tinha autorização para entrar no prédio portando mochilas – decisão que
teria sido tomada devido ao seu interesse obsessivo por armas.
"Tudo o que ele falava era sobre armas, facas e caça. Não posso dizer
que fiquei chocado. A partir de experiências passadas, ele parecia ser o
tipo de criança que faria algo assim", disse Joshua Charo, 16,
ex-colega de classe no ensino médio.
Quieto e estranho
O aluno Brandon Minoff, que chegou a fazer um trabalho em grupo com Cruz, afirmou que ele era "quieto e estranho". "Ele não parecia ter amigos, mas uma vez que davam uma oportunidade ele gostava de falar", disse à CNN. O estudante reconheceu que evitava o contato com o então colega, mas, depois que eles fizeram o trabalho juntos, Cruz passou a puxar papo.
O aluno Brandon Minoff, que chegou a fazer um trabalho em grupo com Cruz, afirmou que ele era "quieto e estranho". "Ele não parecia ter amigos, mas uma vez que davam uma oportunidade ele gostava de falar", disse à CNN. O estudante reconheceu que evitava o contato com o então colega, mas, depois que eles fizeram o trabalho juntos, Cruz passou a puxar papo.
Investigadores acreditam que Cruz forçou o alarme de incêndio a disparar para conseguir atingir mais vítimas, segundo a CNN.
Em sua ação, 12 pessoas foram mortas dentro da escola; duas vítimas
morreram fora do prédio; uma morreu em uma rua próxima e 2 morreram no
hospital.
Quinze pessoas permanciam internadas nesta quinta-feira. O suspeito do
tiroteio também foi levado ao hospital, sob custódia da polícia.
Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o atirador
tinha problemas mentais e foi expulso da escola por problemas de
comportamento. "Vizinhos e colegas de classe sabiam que ele era um
grande problema", afirmou no Twitter. "Deve-se sempre denunciar às
autoridades, de novo e de novo", insistiu.
Na sua mensagem, Trump não mencionou em momento algum o problema das
armas de fogo, apesar de Nikolas Cruz estar armado com uma AR-15 e
vários carregadores quando invadiu a escola.
Brasileiros
Já Gustavo Capone havia saído da sua sala calmamente, junto com outros
alunos, porque soou um alarme de incêndio na escola. Mas do lado de fora
do prédio viu policiais armados chegando e escutou um segundo alarme,
que desta vez alertava para um tiroteio. Então correu para a sua casa, que fica a uma quadra do colégio.
Papa Francisco
O Papa Francisco condenou "a violência sem sentido" e enviou suas
condolências às famílias das vítimas e aos feridos, segundo a Efe.
O pontífice enviou um telegrama ao arcebispo de Miami, Thomas Gerard
Wenski, em que expressou sua "proximidade espiritual" de todos "os
afetados por este devastador ataque" e rezou pelo "descanso eterno das
vítimas e a cura e o consolo para os feridos".
"Com a esperança que tais atos de violência sem sentido possam cessar, o
Papa Francisco invoca para todos vocês as bênçãos divinas de paz e
força", conclui a mensagem, que é assinada, como é habitual nestes
casos, pelo secretário de Estado Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.
Assista aqui os vídeos.
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