terça-feira, 25 de abril de 2017

Integrante da base, PSB decide votar contra reformas de Temer



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação


A Executiva Nacional do PSB decidiu, na noite desta segunda-feira (25), fechar questão contra a proposta de reforma trabalhista do governo federal. O texto do governo deve ser votado no plenário principal da Câmara ainda nesta semana. O partido também decidiu fechar questão contra a reforma da Previdência.
O PSB tem um ministro no governo Michel Temer: Fernando Bezerra Filho comanda a pasta de Minas e Energia. No presidencialismo de coalizão, os partidos que formam a base aliada do governo ocupam cargos na administração pública.
Como contrapartida, o governo espera que esses partidos ofereçam apoio na tramitação de matérias no Congresso Nacional.
Na última semana, Temer já havia falado sobre a dificuldade do governo com o PSB na votação do regime de urgência da reforma trabalhista na Câmara.
“O PSB ontem melhorou a performance, aumentou o número de votos. Eu acho que, com as conversas que estamos tendo, acho possível que mais pra frente haja um aumento significativo dos votos”, declarou o presidente na semana passada.
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), pai do ministro de Minas e Energia, informou que vai recorrer da decisão. Entretanto, o próximo encontro do congresso nacional do PSB, onde o recurso poderia ser analisado, está marcado para outubro, quando as reformas do governo Temer já devem ter sido votadas no Congresso.
Ele ressaltou que a indicação ao ministério não foi feita diretamente pala direção do partido, e sim pelas bancadas do PSB no Congresso. Sendo assim, uma decisão sobre o futuro do ministro caberia às bancadas.
“O cargo está sempre à disposição do presidente da República, porque é ele que nomeia e é ele quem demite. O ministro tem mantido estreita conversa com o presidente para o deixar sempre à vontade no sentido de ter uma equipe ministerial que possa contribuir para a aprovação das matérias que estão tramitando no Congresso”, afirmou.
O presidente do partido, Carlos Siqueira, disse que espera que todos os parlamentares do PSB sigam a orientação da Executiva Nacional. Segundo ele, o estatuto da legenda prevê punições que vão de advertência a expulsão.
Siqueira evitou dizer que o partido passou a fazer parte da oposição ao governo Temer. “Temos procurado contribuir para que o país saia da crise, nas matérias que entendemos que são positivas para o Brasil e para a população (...) Nós podemos nos orgulhar que somos talvez o único partido que não troca posições políticas por cargos”, disse.
Na reunião da executiva, também foi feito debate sobre a reforma política. O partido decidiu se posicionar contra o voto em lista e a favor da proposta já aprovada no Senado que altera o atual sistema eleitoral e cria a chamada cláusula de desempenho.
No encontro, a cúpula do PSB validou uma resolução aprovada em 2014, em congresso nacional do partido, que marca posição contrária à reforma trabalhista. Em seguida, decidiram fechar questão contra o projeto.
Parlamentares que descumprirem a orientação da cúpula do partido, e votarem a favor da proposta, podem ser punidos.
Na reunião da executiva, o PSB também decidiu fechar questão contra a reforma da Previdência proposta por Temer. 
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