domingo, 16 de outubro de 2016

Justiça aceita pedido de reintegração de posse do Col. Agrícola em PG



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE Imagem: Felipe Cepeluski (A Rede)


A juíza Jurema Carolina da Silveira Gomes, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Ponta Grossa, aceitou o pedido de reintegração de posse do Colégio Agrícola Augusto Ribas, em Uvaranas. A liminar foi encaminhada pela reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), responsável pela administração da escola. A decisão saiu na sexta-feira (14), por volta das 18h30. Desde a última terça-feira (11), estudantes ocupam o local em protesto contra a Medida Provisória (MP) 746/2016, que altera a carga horária e a grade curricular do Ensino Médio.
Um dos principais pontos da liminar encaminhada pela UEPG, e que baseia o documento, é de que os estudantes teriam ocupado o espaço contra a vontade da maioria dos alunos matriculados. A liminar explica que, em assembleia realizada no dia da ocupação, a maioria dos participantes (90%, segundo o documento) teria deliberado contra a ocupação do colégio. A petição ainda afirma que o secretário da assembleia fez chamada para que alunos favoráveis à ocupação se pronunciassem no microfone por três vezes, mas ninguém se apresentou.
O Portal aRede entrou em contato com os estudantes que ocupam o colégio e com o professor Mauro Marcolino Carneiro, que acompanhou a movimentação na terça-feira (11). Questionado sobre os fatos, o professor explicou que os alunos favoráveis à ocupação (mais de 50 pessoas) não teriam participado da assembleia e que, por conta da ausência, os participantes da reunião teriam votado contra o processo já que não havia representantes favoráveis no momento. Os nomes dos estudantes ouvidos pelo portal não serão divulgados, pois são menores de idade. Por fim, o professor ainda afirmou que foi agredido, verbalmente e fisicamente, por oito ou nove alunos contrários à ocupação na terça-feira (11) – a equipe de reportagem ainda não conseguiu contato com os acusados.
Os representantes do movimento afirmaram que ainda não foram notificados oficialmente sobre a decisão, e que seguirão com a ocupação normalmente. Após a notificação, eles terão 10 dias para apresentar provas contrárias e recorrer da decisão. 
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