By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TRIBUNA DO PARANÁ – Imagem: Divulgação
O corpo do soldado Rodrigo Federizzi, de 32 anos, foi encontrado na manhã deste domingo (14), em na Estrada Campestre, na área rural de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Enterrado, o soldado foi identificado por uma aliança que estava no dedo, com o primeiro nome Ellen. Tudo indica que seja o nome de Ellen Homiak da Silva Federizzi, esposa do PM que está presa suspeita de participação no crime.
O soldado estava desaparecido desde o dia 28 de julho. A mulher dele foi presa durante um cumprimento de um mandado de busca e apreensão, na semana passada. Dentro do apartamento do casal, no bairro Tatuquara, policiais encontraram vestígios de sangue e o luminol, produto que reage ao sangue, mostrou a perícia do Instituto de Criminalística os vestígios no quarto do casal e em alguns panos na lavanderia.
Conforme a reportagem da Tribuna do Paraná apurou, o filho do casal, de 9 anos, prestou depoimento no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) na tarde desta quinta-feira (11), sobre o desaparecimento do pai. O menino teria dito aos policiais que acordou com um estampido e a mãe respondeu que o barulho tinha sido feito por um disjuntor.
Agricultor encontrou
O corpo do soldado foi visto por um agricultor, que passava o trator na terra para começar uma plantação. No momento em que se aproximou de uma cova rasa, o homem viu os sacos plásticos e percebeu que havia algo estranho ali.
Sem as duas pernas, o corpo do soldado estava numa cova rasa, dentro de sacos plásticos, com alguns ferimentos, mas uma única marca de tiro, na cabeça. “Foi um disparo próximo ao corpo, e a queima roupa”, disse o perito Edimar Cunico. Isso pode ser a confirmação de que a serrinha, suja de sangue, encontrada e apreendida dentro do apartamento do casal foi usada no crime.
Apesar da forma em que foi encontrado, o corpo estava conservado. “A terra onde o corpo estava enterrado estava úmida, por isso, as condições para a conservação do corpo eram boas. Apesar disso, não temos como precisar há quanto tempo estava ali enterrado”, explicou o perito.
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