terça-feira, 21 de junho de 2016

Suspeito diz que menino foi morto ao tentar defender o pai



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TÁ NO SITE Imagem: Divulgação

Mikon Kaike Faustino da Silva: dívida teria motivado crime
Mikon Kaike Faustino da Silva, 18, apontado pelas investigações como comparsa de Wesley Francisco da Silva, 19, na morte do estudante Raí da Silva Cudik,15, e pelas graves lesões em seu pai, o ex-vereador Edson da Silva Cudik, o ‘Dissão’, durante uma tentativa de assalto na casa da família, na noite de quarta-feira (15), no distrito de Monte Real, foi preso pela Polícia Civil no início da tarde de sábado (18), no bairro Aparecidinho 3, em Santo Antônio da Platina. Ele confessou participação no crime, mas disse que a intenção da dupla era cobrar o político por uma suposta dívida e que o garoto morreu por estar na frente do pai quando ocorreram os disparos.
Em seu depoimento, Mikon da Silva revelou que ele e o comparsa descarregaram as armas durante o confronto com o ex-vereador, que segundo ele, tentou desarmá-lo. Durante a ação, um dos tiros da própria arma acertou seu braço direito. O projétil ainda permanece alojado em seu corpo. No entanto, Silva afirma que os tiros que mataram o adolescente partiram da arma do comparsa.
De acordo com o delegado Tristão Antônio Borborema de Carvalho, Silva foi preso na casa de parentes e não ofereceu resistência. Na delegacia, ele confessou ter participado do crime, mas pouco falou sobre a ação. “Assim que recebemos a informação de que o segundo suspeito estaria na cidade, fomos até o endereço citado e o prendemos. Em nenhum momento ele esbouçou reação, e prontamente confessou seu envolvimento. Na delegacia, disse que o objetivo da dupla era receber uma dívida do ex-vereador, e que os disparos só ocorreram porque o político reagiu. Quanto à morte do adolescente, contou que o menino só morreu porque entrou na frente do pai durante o confronto. Depois se calou, e disse que só irá se manifestar em juízo”, disse o policial.
Para a Polícia Civil, com a confissão de Silvao caso está encerrado e o inquérito deve ser encaminhado hoje(21),ao Ministério Público. “Diante da confissão da autoria o caso está encerrado, pois não há dúvidasquanto ao o que ocorreu naquela noite. Foi uma tentativa de roubo seguida de morte, ou seja, latrocínio. No entanto, talvez por orientação da defesa,ao revelara existência de uma suposta dívidaele (Silva) tenta classificar o crime como homicídio qualificadodiante da possibilidade de ambos irem a júri popular, o que resultaria em uma pena mais branda”, explicou Tristão de Carvalho.
O advogado de defesa dos acusados foi procurado para comentar a possível estratégia de desclassificar o crime latrocínio, mas por telefone informou que só irá se pronunciar após o Ministério Publico apresentar parecer sobre a conclusão do inquérito policial.
Mikon Kaike Faustino da Silva e Wesley Francisco da Silva tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça, e devem aguardar presos pelojulgamento. Se condenados pelos crimes que foram indiciados (latrocínio e latrocínio tentado), a pena pode chegar a 60 anos de prisão. Porém, no Brasil a legislação estabelece em 30 anos o limite para o cumprimento das sentenças. 



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