sábado, 21 de maio de 2016

Alunos ocupam colégio estadual de Maringá em protesto contra merenda



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC Imagem: Rpc


Estudantes ocuparam o Colégio Estadual Gerardo Braga de Maringá, no norte do Paraná, nesta quarta-feira (18). Os alunos começaram o protesto pela manhã na Praça Raposo Tavares, no centro da cidade, e seguiram até a escola. Os alunos estão mobilizados devido a precariedade da merenda escolar. Os jovens reclamam da quantidade e da qualidade dos alimentos que estão sendo entregues nas escolas estaduais.
Os alunos afirmam que as refeições não possuem legumes, verduras, e na maior parte do tempo falta carne. Os manifestantes ainda pedem a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Merenda e mais rigor nas investigações da Operação Quadro Negro, que verifica o desvio de recursos públicos de obras de escolas estaduais.
“Há mais de 20 dias as escolas estaduais de Maringá não receberam merenda. Receberam pouquinho, mas é uma merenda de baixa qualidade. O arroz tem caruncho, não veio feijão, óleo, sal, hortifrúti”, alega o presidente da União Paranaense de Estudantes Secundaristas, Matheus dos Santos.
“No ano passado [2015] não estava desse jeito. A comida diminuiu muito no início deste ano. Tem só arroz com feijão, às vezes tem salsicha. Quando tem macarrão a quantidade não é suficiente”Gisele Maria Hissato
Após a caminhada, os jovens entraram no colégio provocando a suspensão das aulas. Os pais de crianças pequenas que estavam estudando na hora do ato foram chamados para buscar os filhos. Os jovens estão na porta da escola controlando o acesso ao prédio. A Polícia Militar acompanha a movimentação.
A Secretaria de Estado da Educação informou que as escolas de Maringá e região receberam a segunda remessa de alimentos não perecíveis há uma semana, junto com a terceira remessa de carne bovina e almôndegas. A Secretaria disse que a partir do dia 30 desse mês dará início à entrega da terceira remessa de alimentos não perecíveis a todas as unidades. A Secretaria reforçou que os alimentos que chegam às escolas passam por um rigoroso controle de qualidade e somente após a aprovação são encaminhados às unidades.
A Secretaria da Educação disse também que foi depositado direto na conta das escolas, em abril, uma cota complementar de R$ 2,6 milhões para que as unidades pudessem repor os itens que não foram entregues nas remessas anteriores, como temperos e outros.
A Secretaria da Educação informa ainda que o processo de compra dos produtos oriundos da Agricultura Familiar será encaminhado nesta quarta-feira ao Jurídico da Secretaria para homologação. As entregas estão previstas para iniciar no início do próximo mês.

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