sábado, 6 de fevereiro de 2016

Pai do menino Samuel nega agressão e justifica medo do filho: "Temor significa respeito"



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: R7


O choro desesperado de um menino comoveu milhões de internautas nas últimas semanas. Após saber que sua mãe perdera a batalha judicial por sua guarda, o pequeno Samuel, de seis anos, se desesperou, pedindo pra não ficar com pai. O vídeo se tornou viral na internet.
Com exclusividade, o pai do menino concedeu entrevista ao Cidade Alerta e garantiu que não agredia a criança. Chamado de Francisco para evitar exposição e possíveis retaliações, o pai de Samuel negou a violência, falou da relação conturbada com a mãe do garoto e disse que o medo que o menino sentia era respeito.
— Em momento nenhum [eu bati]. O Samuel era muito bem cuidado. Aliás, nós tivemos acesso a um post do Facebook em que a conselheira de Brasília dizia que meu filho tinha muito temor. Só que existe uma interpretação sobre temor. Temor significa respeito.

Francisco explica que a relação com a mãe de Samuel nunca foi boa e, ao Cidade Alerta, deu suas justificativas.
—  Foram "N" fatores. Ela me ocultava as informações à respeito de seu passado. Ela não me respeitava como marido. Ela era totalmente insubmissa. Ela não respeitava os princípios que a gente havia estabelecido dentro de casa. Não havia diálogo em momento nenhum. O lado dela sempre prevalecia!
O homem diz que as acusações de violência doméstica eram mentirosas e que foi isso que ele provou no tribunal.
— Nós sabíamos de toda a mentira que estava envolvida em cima de todas as provas que ela apresentou [...]. Eles ouviram a minha versão e o juiz perguntou algumas coisas. Ela [mãe de Samuel] foi chamada e também respondeu às perguntas. Em nenhum momento o juiz negou nada para ela.
Francisco conta que muita coisa aconteceu antes do julgamento que lhe garantiu a guarda da criança. A mãe, segundo ele, não visitou o filho durante três anos e se manteve ausente por espontânea vontade.
— Eu ligava pra ela pedindo pra que ela perguntasse sobre a escola do menino. Sempre cobrava isso dela. Em 2013, ela disse que não tinha condições de ficar com o menino nas férias [escolares] e comunicou que viria buscá-lo no final do ano. Nós esperamos e nada. Aconteceu do menino entrar no quarto, encher a mochilinha de carrinhos e ficar esperando a mamãe. Eu pedia para ele esperar ela chegar e isso não aconteceu.
O pai conta que percebeu algo de errado quando o filho foi abordado dentro da escola. A criança não soube precisar por quem, mas Francisco descobriu dias depois que haviam contra ele dois processos em andamento no Distrito Federal.
— Um dia o menino chegou em casa e disse: “Pai, duas tias foram na escola”. Eu disse: “Como assim, filho?”. “Duas tias foram na escola, me levaram até a sala da diretora e conversaram comigo”. Eu chamei minha mulher e falei: “olha, amanhã você vai lá e conversa com a diretora. Pergunta a ela quem são essas duas pessoas”.
Assista aqui a entrevista.

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