sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Melhor, Julinha ainda aguarda transplante de intestino



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC Imagem: Divulgação

A menina Julinha melhorou e já até ganhou alguns quilos, mas ainda espera pelo transplante de intestino no exterior, no valor de U$ 1,5 milhão. A família, de Prudentópolis, na região central do Paraná, se mudou há pouco para Curitiba por causa do tratamento e continua batalhando para conseguir uma vida melhor para a menina.
Julinha nasceu com 26 semanas e 670 gramas. Logo no 13º dia de vida, ela passou por uma cirurgia complicada, que tirou boa parte do intestino. Sendo assim, hoje, vive conectada a aparelhos 24 horas para poder se alimentar.
No hospital, a menina ainda teve infecções e também passou por outras duas cirurgias. Um ano e um mês depois do nascimento, ela deixou o hospital para se recuperar em casa. Foi um dia de muita festa para toda a família.
Agora, quatro meses depois de sair do hospital, a criança tem apresentado melhoras e aguarda o transplante. "Graças a Deus, a Julinha super melhorou, engordou, cresceu, está se desenvolvendo e está cada dia mais esperta", conta a mãe Angela Dal Santos.
Como praticamente não tem intestino, a menina só se alimenta por sonda. É a chamada alimentação parental, o que atrasa o crescimento, o ganho de peso e acaba prejudicando outros órgãos. No caso da Julinha, o fígado está sobrecarregado.
Para que a criança tenha uma vida normal, o transplante de intestino é essencial. Aí, começam as novas batalhas. Primeiro, ela, que tem pouco mais de 5 quilos, precisa ganhar peso. São necessários, no mínimo, sete quilos para as avaliações do transplante.
Além disso, o hospital referência no assunto fica em Miami, nos Estados Unidos. A família está se mobilizando. Uma campanha na internet e outras ações realizadas pela família e amigos da menina tentam arrecadar o dinheiro para ajudar na cirurgia.
Além disso, os pais querem entrar com uma ação na Justiça para conseguir que o Sistema Único de Saúde (SUS) banque o procedimento. O hospital americano, que é coordenado por um médico curitibano, já conhece a história  e declarou que vai ficar feliz em receber Julinha.
"Ela é um milagre e se superou muitas vezes. Nunca deixei de acreditar porque ela tem uma força enorme. Ela me passa essa certeza de que tudo vai dar certo e que é só uma fase passageira", diz.
Assista aqui a reportagem.

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