quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Multa de radar aparece após sete anos e pode mudar Caso Carli Filho



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANÁ PORTAL Imagem: Divulgação


Uma infração cometida na Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, em Curitiba, no dia 7 de maio de 2009, pode alterar a história da tragédia de trânsito mais conhecida do Paraná. Comovido pela suspensão do julgamento do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, um motorista que recebeu o auto infração resolveu se manifestar pela primeira vez. Gilmar Yared, pai de uma das vítimas do acidente causado por Carli Filho, publicou nesta terça-feira (19) na internet a informação de que o radar instalado a poucos metros antes do local do acidente que matou Gilmar Yared e Carlos Murilo de Andrade naquela data estava funcionando.
Na época do acidente, a empresa Consilux, concessionária dos radares em Curitiba, informou que um problema impediu o registro de imagens daquele dia nos equipamentos instalados na avenida. Yared desconfia que as imagens tenham sido removidas. “Existe um terceiro carro. Isso é fato. Eu já tenho um nome na minha cabeça, mas não tenho provas. Nós pedimos à Consilux porque eles não têm as imagens do carro do ex-deputado passando. As imagens nunca apareceram porque eles alegaram que tiveram um problema naqueles radares. Mas o dia todo?”, questionou em entrevista ao Paraná Portal.
No Facebook, Gilmar enfatizou o espaço curto de tempo entre a infração revelada agora e o acidente que matou o filho dele. “Recebi nesta segunda-feira a infração cometida por um motorista aos 50 minutos do dia 7 de maio de 2009 registrada há 4 minutos da tragédia a poucos metros de onde morreram meu filho e seu amigo aos 54 minutos. Na época a Consilux não apresentou as imagens alegando que os radares apresentavam problemas. O motorista revelou ainda que não nos procurou logo após porque temia pela sua segurança”, escreveu.
O documento foi encaminhado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público que deve investigar o sumiço das imagens de radar da Consilux. “Eles disseram que não era para publicar por enquanto, mas acho que as pessoas têm direito de saber. O poder ainda tem uma influência muito grande sobre a Justiça”, compreende.

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