terça-feira, 8 de setembro de 2015

Julinha de Prudentópolis precisa de sua ajuda para transplante no EUA



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B Imagem: Divulgação

Desde que nasceu, há um ano e um mês, a pequena Júlia dos Santos Cosechen mora no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. Ela veio ao mundo prematura, com apenas seis meses de gestação, e, por isso, uma necrose acabou atacando o intestino dela. O único modo de sobreviver seria retirar o tecido morto, o que, no caso de Júlia, significava praticamente todo o órgão.
Com a cirurgia, ela perdeu o intestino delgado e metade do intestino grosso. “A Júlia ficou com apenas três centímetros do órgão, uma pequena parte apenas para ‘juntar’ com o estômago. Depois desse dia, o médico informou que ela ia precisar de um transplante para viver normalmente. Não existe outro meio”, disse Lenilde Redesco dos Santos, avó da pequena, em entrevista à Banda B na tarde desta terça-feira (8).
A família é moradora de Prudentópolis, no sudeste do Paraná, e veio para a capital para acompanhar a gestação de Angela Dal Santos, mãe da bebê, considerada de risco pelos médicos. Após o nascimento, Júlia foi direto para uma incubadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficou por nove meses.
“Nos seis primeiros meses, a minha filha só podia visitar a Julinha em horários de visita, três vezes por dia. Como a pequena estava na incubadora, só era permitido tocar nela, nem pegar no colo dava”, completou Lenilde.
Nutrição parenteral
Como não possui intestino, Julinha se alimenta por meio da nutrição parenteral, que é a administração de nutrientes, como glicose e proteínas, aplicada por meio de um tubo inserido no corpo dela. “Ao longo do tempo, esse tipo de alimentação pode sobrecarregar o fígado, por isso precisamos do transplante o mais rápido possível. Ela não pode ‘comer’ assim durante a vida inteira”, explicou a avó.
Segundo relatos da mãe de Júlia, esse tipo de transplante foi feito apenas seis vezes no Brasil e, em todas elas, as crianças morreram durante ou após a cirurgia. Por isso, o procedimento, que custa mais de um milhão de dólares, deve ser realizado nos Estados Unidos.
A família já procurou um advogado para conseguir, por meio judicial, que o Ministério da Saúde cubra os custos, como aconteceu com o adolescente Juninho, de 16 anos. Ele passou pela cirurgia no mês de julho, após um ano de espera da família.
“Nós sabemos que pode dar certo, mas temos medo da demora. É realmente uma luta contra o tempo. Por isso, estamos também pedindo doações”, concluiu Lenilde.
Como ajudar
Para conhecer a história da Julinha, visite a página dela no Facebook: Junto com Julinha”.
As doações podem ser feitas pelo site vakinha ou diretamente na conta abaixo:
Banco: CAIXA FEDERAL
Nome: JULIA M DAL S COSECHEN
Agência: 0401
Operação: 013
Conta Poupança: 00019077-4

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