terça-feira, 4 de agosto de 2015

Para esconder encontro amoroso, menor de 14 anos inventa um estupro em Ponta Grossa



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Banda B 


Uma mentira causou um grande transtorno para os policiais civis da Delegacia da Mulher de Ponta Grossa nos últimos dias. A equipe, que investigava um possível sequestro e estupro de uma adolescente de 14 anos, descobriu que a menina estaria com um rapaz por vontade própria – e que inventou a história para ‘despistar’ os pais.
A delegada Cláudia Krüger, responsável pelas investigações, descobriu a mentira logo após o depoimento da suposta vítima. De acordo com a delegada, a adolescente teria saído para estudar por volta das 13h e acabou não retornando no horário previsto – entre 17h30 e 18h. Horas depois – por volta das 23h – a menina apareceu em casa com várias lesões no rosto e no corpo, contado que tinha sido sequestrada e estuprada por dois rapazes.
A família, então, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) e levou o caso até o conhecimento da delegada, que decidiu ouvir a versão da menina para colher mais informações sobre os suspeitos. “Durante o depoimento a jovem começou a se enrolar e demonstrou uma certa preocupação em colaborar com as investigações. No fim, ela contou que inventou a história para não ter que contar aos pais que passou a noite com um garoto que havia conhecido”, conta Cláudia.
A menina ainda disse que teria se automutilado para criar ‘evidências’ sobre o estupro. “Os pais ainda fizeram exames de corpo de delito no IML [Instituto Médico Legal] que confirmaram o ato sexual, criando mais evidências para o crime. No fim, a contou que dormiu com rapaz e, por isso, os exames apontaram positivamente”, afirmou a delegada.
Importância do diálogo
O caso foi encaminhado para a Delegacia do Adolescente de Ponta Grossa e agora a jovem pode responder por falsa comunicação de crime. A delegada aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância do diálogo entre pais e filhos.
“Ficamos quase uma semana com várias equipes designadas em resolver este caso que, no fim, não era nada. Uma simples mentira aos pais fez com que investigadores deixassem de lado casos importantes para cuidar de uma situação que simplesmente não existiu. Isso traz um prejuízo enorme para nós [policiais]”, destaca.
Para Cláudia Krüger, a conversa entre os pais e a filha poderia resolver a situação, já que a menina se sentiria ‘confortável’ para contar aos familiares o que teria realmente acontecido. A delegada afirmou que, infelizmente, situações como esta surgem com frequência. “A solução é que pais busquem ter mais contato com os filhos, dando liberdade para conversas sobre todos os assuntos e aumentando a confiança entre os dois”, explica.

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