quarta-feira, 1 de julho de 2015

Mãe de Tayná se acorrenta em escadaria de delegacia para pedir por resposta



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Banda B Imagem: Juliano Cunha (Banda B)


A mãe da adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, morta no dia 25 de junho de 2013, se acorrentou dentro da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (1º). Segundo ela, essa foi uma forma de chamar a atenção das autoridades para o caso e pedir por respostas.
“Eu preciso saber o que está acontecendo. Eu cheguei a me prender aqui por uns 40 minutos como uma maneira de protestar. Dois anos já se passaram da morte da minha filha, mas parece que foi ontem. A falta de informações faz a dor aumentar de uma forma terrível”, desabafou Cleusa Cadoná em entrevista à Banda B.
Ela ainda acredita que os culpados pela morte da filha são os primeiros acusados pelo crime, quatro funcionários de um parque de diversões em Colombo, na região metropolitana de Curitiba – local onde a vítima foi vista pela última vez. “Nós escutamos tantas barbaridades hoje em dia e eles estão soltos. Ouvi dizer que um deles chegou a casar. Isso me deixa indignada. Não tenho dúvida de que foram os quatro, eles sustentaram essa mentira até agora”, completou Cleusa. Na ocasião do crime, os jovens, que tinham entre 23 e 26 anos, foram presos após confessarem o estupro seguido de assassinato à Delegacia do Alto Maracanã, mas o processo acabou invalidado depois que o quarteto acusou policiais de tortura. Posteriormente, exames periciais no corpo da adolescente mostraram que não havia marcas indicando violência sexual e que o DNA encontrado nas vestes de Tayná não era de nenhum dos suspeitos.
Investigações
As investigações sobre o caso continuam em segredo de Justiça e são coordenadas pela DHPP sob a responsabilidade do delegado Marcelo Lemos. Do outro lado, as acusações de tortura, feitas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), também são apuradas.
“Nós compreendemos o sofrimento da família, mas estamos fazendo o possível para concluir o inquérito. O desfecho do caso ainda depende de algumas diligências requisitadas pelo Ministério Público, que nós vamos realizar na sequência. As investigações não vão ser levadas ‘com a barriga’ e, após o relatório final, eu não terei medo de me posicionar”, concluiu o delegado Lemos.


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