terça-feira, 7 de julho de 2015

Cesárea só com justificativa médica - Entenda a nova regra



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Vila Mulher Imagem: Divulgação

Se você está gravida e pensando em fazer cesárea, saiba que as regras para a realização do parto ficaram bem mais restritas no Brasil. A partir desta semana os planos de saúde só terão que pagar pelos procedimentos se houver uma justificativa médica para a realização da cirurgia. Isso quer dizer que se você optar por ter seu filho via cesariana terá que pagar pelo parto a parte. Você concorda com isso? 
As regras fazem parte de uma portaria do Ministério da Saúde. Os profissionais terão que preencher um relatório sobre o parto que será requisitado para a efetuação do pagamento pelo plano de saúde. Em caso de cesárea, os hospitais privados serão obrigados a apresentar esse documento ao plano de saúde para que seja efetuado o pagamento.
Outra mudança importante que entrará em vigor daqui para frente, será em relação as informações que a gestante pode ter acesso. As grávidas têm direito a saber a taxa de cesáreas realizadas por cada estabelecimento de saúde e por cada obstetra. Assim, ela pode escolher a instituição e o médico que fará seu parto de acordo com esses dados. 
Vale lembrar que as operadoras que não prestarem esse tipo de informação, ficarão sujeitas à multa.
No Brasil, cerca de 84,6% dos nascimentos registrados via plano de saúde são por cesariana, quando a indicação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que somente 15% dos partos sejam por esse método. Já na rede pública, 40% dos partos são via cesariana.
Opiniões diversas
O que você acha das novas medidas? Muitas mães se manifestaram na manhã de hoje nas redes sociais aprovando e desaprovando as novas regras. Algumas mulheres argumentaram que o direito da escolha deve ser unicamente da mãe, enquanto outras defenderam o parto normal e seus benefícios. E você, de que lado fica? 
Atualização: ANS volta atrás com a decisão - Detalhamento será divulgado (07/07/2015)
De acordo com o GLOBO as regras mudaram. As informações são da gerente-geral de Regulação da ANS, Raquel Lisbôa.
Segundo ela, em todos os países, a paciente tem autonomia para decidir sobre seu parto e aqui não será diferente. "A cesárea feita a pedido da mãe continuará existindo, mas, agora, aumentaremos a informação para que a gestante possa tomar essa decisão ciente do que está fazendo, dos riscos que tanto ela quanto o bebê correm", disse.
Ainda de acordo com ela, a grávida que optar por uma cesárea eletiva deverá assinar um “termo de consentimento” se quiser manter a cobertura de seu plano de saúde. Nesse documento, constarão todos os riscos associados ao parto cesariano.  O detalhamento das regras ainda será divulgado neste mês.

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