sexta-feira, 17 de julho de 2015

18 regras que só valem no futebol de rua e que seriam absurdas se fossem aplicadas no profissional

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: R7

Considerada uma das atividades de lazer mais praticadas do país, o futebol de rua é um esporte muito sério, pelo menos para os envolvidos nas partidas. Apesar de parecer uma bagunça sem organização e não passar de uma brincadeira, a prática, assim como acontece no profissional, tem algumas regras pré-determinadas e que, se não forem seguidas à risca, pode causar sérios problemas no decorrer das partidas.
Ao contrário do profissional, contudo, a famosa pelada de rua possui regras informais e não tem um regulamento oficial, sendo que algumas delas beiram o absurdo, se imaginarmos, é claro, elas sendo utilizadas em partidas oficiais e com jogadores de alto rendimento. E para mostrar a grande diferença entre as práticas no concreto e no gramado, listamos 13 regras que só valem no futebol com os amigos e vizinhos de esquina, e que seriam absurdas se usadas por profissionais. 
Confira:
1— É permitido jogar com qualquer calçado (inclusive descalço): se no futebol profissional as chuteiras estão cada vez mais modernas e coloridas, na rua é diferente. Não há uma regra para o calçado que os jogadores usem, por isso é rotineiro termos garotos com chinelo, sapatos, descalços e até com chuteiras. Quando isso acontece, contudo, ele é considerado 'apelão'.
2— Goleiro usa chinelo como luva (e quando isso acontece, ele se acha invencível): não são em todas as partidas de futebol de rua que os goleiros atuam, pois é a quantidade de jogadores e até mesmo o espaço do 'campo' que determina isso. Quando eles entram em ação, no entanto, o uso dos tradicionais chinelos nas mãos é indispensável, sem contar que goleiros se sentem "invencíveis" com elas.
3— Pediu falta, parou: no futebol profissional, que dita as regras dentro de campo é a arbitragem. Na rua, a lei que impera é a do 'pediu falta, parou'. É mais ou menos um código de ética estipulado pelos jogadores, que têm esse poder de interromper a partida, mesmo que por simulação dos famosos peladeiros e "cai-cais".
4— Quem sofre a falta bate: não há um batedor oficial de faltas no futebol de rua. A regra do futebol de concreto, quando o assunto é falta, é simples: quem sofre, bate.
5— Se tomar gol de propósito não sai do gol: outra regra que faz parte do 'código de ética' do futebol de rua é uma envolvendo os goleiros. Quase ninguém gosta de atuar no gol, pelo menos na rua. Quando isso acontece, fica definido entre os jogadores de linha que, se o cara que foi pro gol toma um gol de propósito, ele não terá o direito de sair da meta.
6— Vira dois acaba 4 (10 minutos dois gols): o tempo de uma partida de futebol de rua varia muito. Ao contrário do profissional, que tem 90 minutos, o jogo na rua pode ser definido por minutos ou mesmo por quantidade de gols. Que nunca escutou o popular "10 minutos ou dois gols" ou mesmo o "vira dois acaba quatro"?
7— Bola isolada pode causar o fim da partida: bola pro mato que o jogo é de campeonato? Na rua, pelo menos, a história é outra. Se você isolar a bola para tirar um gol ou mesmo arriscar uma finalização de longe, saiba que você pode estar dando um ponto final na partida. Com dimensões limitadas, a rua pode fazer com que sua bola suma de repente.
8— Gols sem medidas oficiais (chinelo, cone e bloco): não há no futebol de rua um tamanho oficial de gol, nem mesmo um material especifico de que ele é feito. Chinelo, cone e blocos são usados para formarem os tradicionais "golzinho". Bateu uma nostalgia?
9— Substituição ilimitada: no profissional, apenas três substituições são permitidas por partida. Na rua, o tema se iguala a zoeira, não tem limites. É verdade que uma troca de jogadores é algo raro no futebol de rua, mas basta rolar uma lesão ou a mãe de alguém chamar, que ela acontece.
10— Se tiver briga "só" entre dois jogadores, o jogo continua: assim como no profissional, as brigas também acontecem no futebol de rua. Uma regra, contudo, divide uma categoria da outra. Se existir a famosa "treta" na rua, envolvendo apenas um jogador de cada equipe, o jogo continua e a confusão vira apenas um "detalhe".
11— Na maioria dos casos, não existe lateral e é permitido fazer tabela com a parede e com a guia: as cobranças de lateral são raras no futebol de rua, mas as vezes elas acontecem, claro. Quando não, é sempre permitidas as tabelas com a parede e as guias das ruas para fazer uma jogada de efeito.
12— Dependendo da invasão de campo, o jogo continua: não é só no profissional que existe as invasões de campo. Na rua, este tipo de situação é mais frequente ainda. A paralisação de uma partida, contudo, depende do tipo de individuo que invada o campo de jogo. No caso de carros, caminhões, mulheres grávidas e senhoras de idade adentrarem a rua na hora da partida, ela é paralisada. Já se a invasão for de motos, cachorros, homens e crianças, a peleja continua.
13— Bola prensada é da defesa: frase clássica dos zagueiros do futebol de rua, "Bola prensa é da defesa" virou uma regra no esporte. Explicando melhor, toda vez que há uma jogada mais ríspida e prensada entre atacantes e defensores e a bola sai pela linha de fundo, ela é da defesa do time que está evitando o gol.
14— Só vale gol rasteiro: em determinadas partidas de futebol de rua, só é permito fazer gol rasteiro. Como os gols são feitos, pelo menos em sua maioria, sem as traves do profissional, fica complicado ver se a bola entrou quando ela é finalizada a meia altura.
15— Só vale um adulto em time de criança e vice-versa: o futebol de rua é muito eclético e mistura vários tipos de jogadores. No quesito idade, contudo, há situações em que se acontece uma divisão prévia. Quando a maioria das pessoas que estão jogando são adultas, é permitido apenas um garoto menor por equipe. Na situação contrária é a mesma coisa, com apenas um adulto por time.
16— O pior (quase) sempre vai pro gol: no futebol de rua, quase todo mundo quer ser atacante. Ficar no gol? Só pra quem realmente gosta da função. Se não há um goleiro de ofício, a bucha sempre sobra para o pior do time
17— Não há uniformes e até calça jeans é liberada: no futebol de rua não há uniforme como no profissional. No máximo, um jogo de colete ou um time de camisas contra o sem. A pratica nas ruas é tão liberal que até pessoas de calça jeans podem jogar. No profissional, "jogar de calça jeans" é sinônimo de jogador lento.
18— - Na rua, a vizinha é o anti-herói: há sempre um anti-herói no futebol, seja ela aquele juiz que prejudica o seu time ou mesmo o goleiro que tem uma noite brilhante. No futebol de rua, o anti-herói é um só: a vizinha que esconde sua bola.

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