By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Bonde News – Imagem: Divulgação
1. Açores - Florianópolis (SC)
Afastadas do Centro, as vilas açorianas capricham quando o assunto é boa mesa e bucolismo na Ilha da Magia. O povoado de Santo Antônio de Lisboa tem como atrativo os muitos restaurantes que servem frutos do mar fresquíssimos trazidos pelos pescadores da vila, adeptos da pesca artesanal.
E ainda tem a arquitetura, as cores, as ruas arborizadas e as lojas de artesanatos típicos em renda e cestaria. Já em Ribeirão da Ilha, a culinária à base de ostras, as casinhas típicas dos Açores e as cerâmicas garantem o charme.
2. Suíça - Campos do Jordão (SP)
Batizada de "Suíça Brasileira", a cidade faz jus ao glamouroso título
quando chega o inverno no Hemisfério Sul. A 1.700 metros de altitude,
emoldurada pelas montanhas da Serra da Mantiqueira e pelos bosques
coloridos com o amarelo dos plátanos, Campos do Jordão capricha na
arquitetura típica europeia e na gastronomia, que combina sabores e
receitas do Velho Mundo.
Boa parte do charme fica concentrado no bairro de Vila Capivari, onde estão restaurantes, cafés, lojinhas e bares. Para vencer o frio, dá-lhe fondue, lareira, chocolate quente...
3. Alemanha - Pomerode (SC)
A apenas 30 km de Blumenau fica a cidade "mais alemã do Brasil". O
título não foi conferido por acaso: nas ruas, lojas e bares, o idioma
enrolado é ouvido com muita frequência! Outra característica que remete
ao Velho Mundo é a arquitetura, formada por construções no estilo
enxaimel.
Boa parte se concentra no bairro Testo Alto, reunindo casinhas fofas que abrigam ateliês e deliciosas confeitarias. Hobbies e hábitos também foram preservados como os clubes de caça e de tiro e as refeições à base de chucrute e marreco recheado. E dá-lhe cucas para arrematar!
4. Holanda - Holambra (SP)
Tamancos artesanais de madeira, tulipas, moinhos com telhados vermelhos e
bicicletas são as marcas registradas da cidadezinha colonizada pelos
holandeses. E assim como a Holanda, Holambra é famosa pelas flores: a
região garante cerca de 40% da produção do nosso país. Para apresentar
as novidades que surgem a cada estação, a cidade sedia a concorrida
Exploflora, no mês de setembro.
Além de apreciar as flores, é possível degustar doces e pratos típicos e assistir a shows de dança folclórica com bailarinos de tamancos de madeira! Não deixe de visitar as fazendas de cultivo de tulipas, rosas e crisântemos.
5. Finlândia - Penedo (RJ)
No cenário da pequena vila estão a Casa do Papai Noel, as fábricas de
chocolate e muitas araucárias. Assim é Penedo - carinhosamente chamada
de "Pequena Finlândia"-, aos pés da Serra da Mantiqueira, entre o Rio e
São Paulo.
Colonizada pelos finlandeses na década de 20, a região mantém os costumes dos fundadores com direito à gastronomia típica (que aqui ganhou a companhia das trutas), construções em madeira e bailes à moda da Finlândia, que colocam todo mundo para dançar!
6. Itália - Bento Gonçalves (RS)
Faz tempo que os primeiros imigrantes italianos chegaram a Bento
Gonçalves. E a cada ano que passa, as raízes ficam mais profundas
através da arquitetura, da mesa e dos bons vinhos. Por aqui, conhecer as
vinícolas do Vale dos Vinhedos é programa obrigatório, começando pelos
parreirais e terminando nas degustações.
No cenário, estradinhas emolduradas por colinas e uvas. Não deixe de fazer o Caminho de Pedra, uma vila salpicada de construções em madeira e pedra que abrigam casas de massas, de teares e de erva-mate. Aproveite para saborear os queijos e os salames, capiche?
7. Japão - São Paulo (SP)
Maior reduto da comunidade nipônica fora do Japão, o bairro da Liberdade
reúne história, arquitetura, gastronomia e boas compras. Nos fins de
semana, uma tradicional feirinha agita a Praça da Liberdade. A praça,
aliás, é cenário de festas como o Tanabata Matsuri (Festa das Estrelas,
com direito a pedidos em papeis coloridos pendurados em bambus, em
julho).
Continuação natural da praça, a Rua Galvão Bueno descortina o cartão-postal do bairro: o portal vermelho Toori, com luminárias no mais perfeito estilo oriental. Por toda a alameda há mercadinhos com comidas, frutas exóticas e bebidas tradicionais, além de lojinhas de presentes. Não deixe de visitar o Museu da Imigração Japonesa.
8. Ucrânia - Prudentópolis (PR)
Um delicioso pedaço da Ucrânia está bem representado na cidadezinha,
tomada por descendentes de colonizadores. Por aqui, as tradições estão
preservadas na culinária e nos costumes - o idioma ainda é utilizado nas
missas na bela igreja São Josafat, em estilo bizantino.
Nas mesas, predominam o khrin (conserva de raiz-forte e beterraba), os pierogis (pastéis recheados com batata e nata) e a famosa borcht (sopa de beterraba). As influências são observadas ainda no artesanato: os souvenires típicos são as pêssankas, os encantadores ovos naturais pintados à mão.
9. Áustria - Treze Tílias (SC)
Um pedacinho da Áustria também tem seu espaço na serra catarinense. Por
aqui, as construções típicas da região do Tirol ganham a companhia dos
tradicionais entalhes em madeira e da farta culinária regada a goulash
(músculo com molho pardo e páprica) e knödel (bolinho de pão com carne
de porco defumada). Pelas ruas, casinhas em estilo alpino, jardins bem
cuidados e até a presença da tília, uma árvore típica do Hemisfério
Norte.
10. Inglaterra - Paranapiacaba (SP)
A vila surgiu por conta da construção da primeira ferrovia de São Paulo,
em 1865. E ainda hoje chama a atenção por conta dos trilhos: um passeio
de trem parte da capital (Estação da Luz) rumo ao distrito. Dos vagões,
vê-se apontar a cidadezinha tipicamente inglesa - o povoado surgiu para
abrigar os operários da companhia britânica SP Railway, que capricharam
na arquitetura, nas construções em madeira e até mesmo na réplica de um
"Big Ben", instalado na estação.
Para completar o cenário, a região, que fica na Serra do Mar, é tomada constantemente por uma neblina, tal qual a capital Londres!
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