quarta-feira, 29 de abril de 2015

Confronto no Centro Cívico deixa mais de 140 feridos. Sessão continua na Assembleia



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Banda B Imagem: Juliano Cunha e Marco Antonio Santos (Banda B)


O clima de tensão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) terminou em um grande confronto entre policiais militares e manifestantes na tarde desta quarta-feira (29). De acordo com informações preliminares, pelo menos 140 servidores e vinte policiais ficaram feridos. A Prefeitura de Curitiba virou uma grande enfermaria e atende as vítimas. Dentre os feridos, 35 pessoas que precisavam de atendimento médico foram encaminhadas a hospitais, principalmente o Hospital Cajuru. A Polícia Militar informa que vinte policiais também ficaram feridos.
O confronto começou por volta das 15h, quando os deputados estaduais começaram a sessão para votar o projeto de lei que altera o Regime Próprio de Previdência Social do Paraná.  A Polícia Militar usou bombas de gás, balas de borracha e jatos de água para dispersar os manifestantes. Os professores recuaram, mas os policiais continuaram jogando bombas de efeito moral. Pela manhã, os professores da rede estadual de ensino bloqueiam as principais ruas que dão acesso à Alep. Em primeira discussão, o projeto teve 16 emendas e volta a ser analisado em plenário nesta tarde, mesmo sob protestos da categoria desde no início da semana. “Nós acreditamos que ainda podemos convencer os deputados a votarem contra o projeto. Nós não podemos deixar o governo mexer na aposentadoria dos servidores, uma conquista histórica para a categoria”, completou a secretária de Finanças, Marlei Fernandes.
A mudança
A ParanáPrevidência é composta por três fundos: o Militar, o Financeiro e o de Previdência. Com a aprovação do projeto, o governo deve transferir 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais do Fundo Financeiro, que é arcado pelo Tesouro Estadual, para o Fundo de Previdência, constituído a partir de contribuições dos servidores e do poder público. De acordo com o Governo do Paraná, a migração proporcionará uma economia de R$ 125 milhões, por mês, com o pagamento de benefícios. A ideia é reequilibrar a situação econômica estadual e reverter o déficit de R$ 560 milhões previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2015. O Governo afirmou, ainda, que todos os pontos de mudança no regime estão de acordo com o funcionalismo público e não prejudicam os servidores.
Acompanhe aqui ao vivo a cobertura da Assembleia.

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