sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Médico que saiu para tomar café após bater cartão é afastado do trabalho



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC TV Imagem: RPC TV


O médico Enoc Pereira Brizola, que trabalhava em uma unidade de saúde de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, foi afastado do trabalho no fim da tarde de quinta-feira (9). Na manhã do mesmo dia, ele chegou à unidade, bateu o cartão e saiu para tomar café. Diante da conduta do médico, a prefeitura abriu uma sindicância para apurar os fatos e tem 30 dias para concluir as investigações.
O caso foi confirmado pelo próprio clínico geral em entrevista realizada pela equipe da RPC TV. “Era muito cedo. Não tinha café em casa”, alegou. O médico trabalha das 7h às 16h na unidade de saúde Ottoniel Pimentel dos Santos, na Vila Cipa, mas chegou para iniciar o atendimento às 8h30. Pacientes contam que viram Brizola chegar e depois, ir embora sem explicações. “Eu o vi chegar, pegar o carro e sair”, disse a aposentada Minervina Pereira, que tinha consulta agendada com o médico.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Angela Oliveira Pompeu, o clínico geral teve de ser afastado do trabalho. “A equipe de sindicância precisa ter tranquilidade para desenvolver a investigação, sem haver intimidação em relação a quem vai atuar e nem o próprio profissional ficar constrangido de a equipe estar junto”, explica.
Apesar do afastamento, a secretária informa que a unidade de saúde segue normalmente com os atendimentos. Um médico foi realocado para trabalhar no lugar de Brizola enquanto ele se encontra afastado. O setor de recursos humanos da prefeitura ainda deve definir qual atividade o clínico geral deve realizar durante o período de investigação. O médico ainda terá descontado do salário o tempo em que ficou ausente da unidade de saúde.
Médico já foi vereador
O médico Enoc Pereira Brizola foi eleito a vereador de Ponta Grossa pelo PTN em 2008 com 2.310 votos. Doutor Enoc, como ficou conhecido, exerceu a função parlamentar entre 2009 e 2012 e não se candidatou à reeleição. Durante o período em que esteve na Câmara de Vereadores, o clínico geral propôs, junto a outros parlamentares médicos da saúde pública municipal, um projeto que daria fim ao ponto eletrônico nas unidades básicas. O projeto gerou polêmica e, com isso, foi arquivado.


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