terça-feira, 9 de setembro de 2014

Após deixar Fundação Casa, estuprador volta a atacar



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação

Maicon Barreto de Souza Silva, de 21 anos, passou três anos na Fundação Casa após ser acusado de estuprar uma adolescente em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele ofereceu um emprego de vendedor de perfumes antes de atacar a vítima. Depois de ser posto em liberdade, ele voltou a ser preso pelo mesmo tipo de crime.
Silva é suspeito de ter estuprado e assassinado Bruna Tadim de Sousa, de 16 anos, no dia 29 de dezembro de 2010. Os dois haviam sido colegas de escola em Guarulhos, na Grande São Paulo. Silva era órfão e morava em um condomínio com os avós.
O rapaz tinha 17 anos e 11 meses na época. Ele entrou em contato com Bruna pela internet e por telefone e lhe ofereceu um emprego como vendedora de perfumes em uma loja. Porém, para conseguir a vaga, ela precisava conversar com a tia dele.
Segundo a família, Bruna era uma jovem alegre, sonhadora e estudiosa e queria muito conseguir um emprego, já que estava se formando na escola. Silva marcou um encontro com Bruna em um ponto de ônibus à noite.
Depois do encontro, Bruna desapareceu. A família foi atrás dela no condomínio onde o rapaz morava, mas ele negou qualquer tipo de envolvimento no sumiço de Bruna. O corpo da jovem foi encontrado 25 dias depois em um terreno baldio, perto da escola onde ela e Silva estudaram.
Silva havia sido internado na Fundação Casa por tentar abusar sexualmente de uma garota que morava no mesmo condomínio que ele, em 2007. Ele ficou seis meses na instituição. Em 2009, Silva já havia feito o mesmo convite para três jovens, mas os encontros foram recusados.
O rapaz só foi preso dias depois pelo estupro de outra adolescente de 16 anos. O crime aconteceu atrás da escola, próximo ao local onde o corpo de Bruna foi encontrado, três semanas antes da morte de Bruna.
A família da garota a procurou na casa de Silva e a avó telefonou para ele. A garota acredita que só escapou da morte por causa do telefonema da avó de Silva. Depois de ir embora, a vítima procurou a polícia.
Depois de cumprir os três anos de internação, Silva foi solto. Porém, em fevereiro deste ano, ele foi detido novamente sob suspeita de ter estuprado uma mulher na Praia Grande, no litoral sul de São Paulo.

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