segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Chuva de meteoros atingirá ápice nesta terça (12)



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Vanessa Daraya (Revista Exame) Imagem: Divulgação

A Terra está passando por um cinturão de fragmentos de cometa chamados Perseidas.
Essa chuva de meteoros que risca o céu anualmente atingirá o ápice entre terça (12) e quarta-feira (14).
A chuva de meteoros pode ser vista a olho nu no Brasil.
“Se quiser observar o fenômeno, prefira ficar sentado em uma confortável cadeira reclinável, em lugares com pouca iluminação, afastados de grandes centros”, disse a INFO o Prof. Gustavo Amaral Lanfranchi, coordenador do Mestrado em Astrofísica da Universidade Cruzeiro do Sul.
O evento poderá ser visto com mais intensidade no Norte e Nordeste do país, pois a constelação de Perseu (de onde a chuva parece se originar) fica baixa no horizonte.
Em São Paulo, ela aparece no horizonte somente de madrugada, entre 1h00 e 2h00. Porém, segundo Lanfranchi, por causa da claridade da Lua Cheia, o efeito da chuva de meteoros será um pouco menor dessa vez.
Em 2014, o evento começou no dia 17 de julho e deve ficar visível no céu até o dia 24 de agosto.
Segundo Lanfranchi, as Perseidas riscam o céu somente uma vez por ano, mas chuvas de meteoros em geral acontecem com frequência. A próxima em 2014, por exemplo, será em outubro.
Segundo Lanfranchi, quando a Terra cruza a trajetória de um corpo celeste (normalmente um cometa), as partículas deixadas por ele no espaço entram na atmosfera terrestre.
O atrito gerado nessa entrada faz as partículas incandescerem em um processo que dá origem aos meteoros (chamados de estrelas cadentes), que parecem riscar o céu.
Por causa da grande quantidade de partículas que entram na atmosfera, o fenômeno é chamado de chuva de meteoros. No caso da chuva de meteoros Perseidas, a Terra passa pela órbita do cometa Swift-Tuttle.
Os Perseidas, que ganharam esse nome por causa da constelação de Perseu, são fragmentos rochosos do tamanho de um grão de areia ou uma ervilha, ejetados do cometa Swift-Tuttle, que se desintegra lentamente em sua órbita em torno do Sol.
Com o passar dos séculos, os restos do cometa Swift-Tuttle se espalharam ao longo da órbita para formar um jato de partículas com centenas de milhões de quilômetros de extensão.
A trajetória terrestre em torno do Sol cruza com este jato luminoso todos os anos em meados de agosto.
Homenagem – O Google preparou um doodle para celebrar a chuva de meteoros Perseidas. A página inicial do buscador exibe nesta segunda-feira (11) um vídeo com imagens do céu durante o evento.
Também disponível no YouTube, a animação simula vídeos feitos em time lapse do fenômeno

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