quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Atleta com família em Prudentópolis brilha no Futsal da Itália

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Edilson Kernicki (Rádio Najuá) Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)
O jogador do Fabrizzio Calcio a Cinque, time de futsal da região da Calábria, ao sul da Itália, Fabrício Becher Urio está passando uma temporada no Brasil e visitou familiares em Prudentópolis. O pai do jogador de 25 anos tinha uma escolinha de futsal em Marcelino Ramos (RS) e o fato de ter o pai como treinador e de se espelhar no irmão, que já jogava, contribuíram para incentivá-lo ao esporte. Em 1997, quando a família se mudou para Chapecó (SC), ele começou a frequentar as escolinhas de futsal da AABB Chapecó, onde permaneceu até os 16 anos. Aos 17, o jogador migrou para a Unisul de Tubarão (SC) e, depois, para a Itália, onde já está há sete anos.
Fabrício compara as diferenças técnicas entre o futsal praticado nos dois países: “O futsal italiano é muito mais forte física e taticamente. É um estilo de jogo muito diferente do Brasil. No Brasil é mais uma correria e lá prevalece a parte física do jogador, a parte de força, técnica e tática”.
O irmão do jogador atuava em Umuarama (PR) quando um empresário o convidou para jogar no exterior, tendo a oportunidade de obter a cidadania italiana. O convite para Fabrício acompanhá-lo surgiu um ano depois.
Ambos são defensores, mas não jogam na mesma equipe. “Na verdade, só quando eu cheguei que ficamos juntos, mas por pouco tempo. Depois eu mudei de time e, até hoje, sempre jogamos contra. Ainda não jogamos juntos”, explica. Fabrício conta que os dois jogam na mesma divisão, porém em grupos diferentes em que se divide a série A2. “Meu time subiu para a série A e o dele está na série A2 ainda”, comenta. Fabrício joga pelo Fabrizio Calcio a Cinque e seu irmão pelo Lecco Calcio a Cinque. Hoje Fabrício mora em Corigliano Calabro, uma comunidade da região da Calábria, ao sul da Itália.
Logo que chegou à Itália, Fabrício foi convocado para a seleção sub-21  da “Azurra” e, depois de três anos de atuação, passou para a seleção principal. Dessa forma, ele não poderá vir a atuar pela seleção brasileira de futsal: “A partir do momento em que você faz uma partida oficial pela seleção, você não pode disputar por outra. Nesse caso, como já joguei pela seleção italiana, não tem mais como jogar pela brasileira”, explica.
Fabrício disse que não recebeu convites para jogar no Brasil até mesmo porque se fixou na Itália, onde pretende jogar até encerrar a carreira. Fabrício aponta que é maciça a presença de brasileiros com cidadania italiana jogando futsal. “Só no meu time, chegamos a ser dez  brasileiros. Os times vêm para o Brasil, olham quem pode fazer a dupla cidadania e acabam levando para lá”, afirma.
Ouça aqui a entrevista.

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