quarta-feira, 16 de julho de 2014

Organizada do Paraná "inova" e passará royalties ao clube



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Guilherme Moreira (Terra) Imagem: Divulgação

No momento em que a mídia e o País começam a discutir o rumo do futebol brasileiro após a vexatória eliminação na Copa do Mundo, uma atitude diferenciada foi tomada por um dos setores constantemente discutidos: a torcida organizada.
A Fúria Independente, do Paraná Clube, anunciou nesta terça-feira, quando a Série B volta depois da parada para o Mundial, que passará os royalties de utilização da marca de sua razão de existência, através de uma nova coleção que está sendo lançada. Outros produtos, entretanto, não terão o repasse – a princípio.
“Todos os materiais dessa linha retrô estarão com o símbolo do Paraná Clube. E de toda peça vendida, uma parte do dinheiro será revertido ao Paraná na forma de royalties. Pois hoje, temos o orgulho de anunciar que este material é um produto licenciado e oficial”, afirma a nota.
A atitude da torcida paranista vem em encontro ao ano passado, quando patrocinou o clube em jogos pontuais – outros dois segmentos também fizeram o mesmo pelo Paraná em 2013 – e chegou a doar um cheque simbólico de R$ 200 mil na sua festa de aniversário, em dezembro. Outro fator importante é que a organizada não recebe mais ingressos da diretoria do clube para revenda, fato comum nesse mundo de torcidas e que acaba ajudando na sobrevivência.
A promessa é de que esses materiais sejam lançados na próxima semana e terão uma identificação para comprovar o gesto. “Quando estiver escrito produto licenciado na divulgação do material, você saberá diferenciar o material que passará royalties ao Paraná Clube do material ‘comum’ da torcida, bem como o selo holográfico contido na embalagem do material na hora de efetuar sua compra”.
Cruzeiro segue a mesma linha
A direção do Cruzeiro, que possui duas organizadas com ideais diferentes e constantes brigas entre elas, tomou uma atitude nessa linha no final de dezembro, após integrantes da Máfia Azul e Pavilhão Independente entrarem em confronto na comemoração do título brasileiro.
O presidente  do clube, Gilvan Tavares, alegou prejuízo financeiro ao deixar de arrecadar através dos royalties, via licença da marca e na própria imagem do clube, que ficou desgastada e chegou a poder perder mando de campo por isso. Assim, a diretoria proibiu o uso da marca do clube nos materiais produzidos pelas uniformizadas.

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