quarta-feira, 9 de julho de 2014

O goleiro prudentopolitano Juliano fala de mais uma convocação para Seleção



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Edilson Kernicki (Rádio Najuá) Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)

O goleiro prudentopolitano Juliano Chade, que hoje atua pelo Atlético paranaense, foi convocado novamente para representar a Seleção Brasileira Sub-17. O jogador, de 16 anos e 1,86m de altura, relata que estava em período de férias do seu clube quando recebeu a notícia da convocação e diz ter ficado feliz ao confirmar a informação pelo site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Agora é tentar ir para o México e Estados Unidos e tentar trazer esse título de lá”, afirma o jogador a respeito da Copa México das Nações, que será disputada entre os dias 2 e 8 de agosto na Cidade do México.
A preparação para os jogos ocorre na Montverde Academy, uma escola particular preparatória para o ensino superior – uma espécie de colégio – que é referência em programas esportivos para competições em nível nacional dos Estados Unidos. A Montverde Academy fica no estado da Flórida. O torneio no México e os treinos nos Estados Unidos são uma etapa preliminar de preparação para o Sul-Americano Sub-17, que será disputado na Colômbia em 2015.
Apesar de já ser a sua nona convocação, Juliano considera que cada uma é como se fosse a primeira. “Fico muito feliz por ter meu trabalho reconhecido. Treino todo dia e é um objetivo meu estar sempre na seleção brasileira. Em toda convocação, eu fico muito feliz e muito orgulhoso de mim mesmo”, ressalta.
Recentemente, Juliano assinou o contrato profissional como goleiro do Atlético-PR na categoria Sub-17 e agora possui um vínculo com o clube. “Minha relação com o Atlético é super boa mesmo e minha expectativa é um dia jogar pelo Atlético no profissional. Tem um grupo de empresários que agora está gerenciando minha carreira e estou muito feliz com eles”, conta o jogador.
Segundo ele, a reação da família foi a esperada: “Tanto meu pai como minha mãe ficaram felizes pela convocação. Meu pai até saiu pelas ruas de Prudentópolis com uma camisa minha da seleção brasileira, minha mãe também fica muito feliz e eu acho que eles me ajudam muito, porque se eles têm orgulho de mim, eu me sinto muito orgulhoso também”, enfatiza.
Uma peculiaridade é que o pai de Juliano é palmeirense e também “coxa branca” e, em função disso, a casa é toda pintada de verde. O filho, que defende  o gol do arquirrival do Coritiba, convenceu o pai a pintar as paredes de seu próprio quarto nas cores do Atlético. “Pelo menos o meu quarto está em vermelho e branco, o resto da casa está verde ainda”, brinca. O menino conta que, quando menor, era “forçado” pelo pai a torcer pelos mesmos times e hoje defende com honra a camisa rubro-negra do Atlético.
Ao falar sobre a curta, porém promissora, carreira em franca ascensão, o jovem destaca sua evolução desde que treinava com o professor Teleco no antigo estádio São José, que deu lugar a um loteamento e, mais recentemente, no estádio Newton Agibert. “Fico muito orgulhoso, porque quatro ou cinco anos atrás, eu estava no campo São José e no estádio Newton Agibert treinando. Tanto na escolinha do Atlético quanto com o professor Teleco, ambos me ajudaram bastante. Em algumas oportunidades, treinava com o então Serrano. Olho para trás e fico muito orgulhoso de tudo o que consegui alcançar. Hoje sou muito feliz e muito grato a Deus por tudo”, enfatiza o garoto.
De acordo com o goleiro, a boa campanha do Atlético no ano passado, fez com que cinco jogadores entre os 11 titulares fossem convocados para a seleção brasileira. Dessa vez, o próprio Juliano (goleiro); o zagueiro Zé Marcos e o meia Matheus dos Anjos. “Tem o Marcelo e o Vinícius, que já foram. Nosso grupo é muito bom, um grupo de qualidade, e toda hora que alguém é convocado, todo mundo fica feliz um pelo outro. Nossa convivência lá é a melhor possível. Hoje vejo mais meus companheiros do Atlético que minha família, então a convivência precisa ser muito boa”, afirma Juliano.
Ainda em fase de crescimento, exames da idade óssea do atleta revelam que ele pode chegar aos 1,90m ou 1,91m de altura. Hoje, aos 16 anos, o goleiro mede 1,86m.
Juliano quase sempre foi convocado para representar uma categoria acima de sua idade dentro da Seleção Brasileira. Ele ressalta que os técnicos de seu clube sempre conversam com os meninos pelo temor de que haja uma crise de estrelismo que os faça crer que não seja necessário treinar. O goleiro disse que já teve esse tipo de conversa com seus treinadores e se mostra convicto de que as convocações não afetam seu modo de pensar a respeito da necessidade de treinos.
Sobre sua relação com a cidade de Prudentópolis, o atleta, que mora em Curitiba, diz que visita a família e a cidade geralmente nas férias de dezembro e de julho e, ocasionalmente, em alguns feriados.
“Sempre que venho, sou muito bem recebido por todos aqui, de vez em quando alguém até me para na rua e conversa. Por exemplo, quando cheguei à Rodoviária, um vereador parou conversar comigo e me parabenizou pela convocação. Fico feliz com isso, pois Prudentópolis com certeza foi meu berço, onde pude conhecer o futebol, onde eu pude crescer e aprender muitas coisas. Se hoje estou onde cheguei, tenho que agradecer muito a Prudentópolis e a todos que me ajudaram”, agradece.
Atuação
Juliano faz uma auto-avaliação de sua atuação na defesa de pênaltis e conta que houve duas oportunidades nesse ano em que a decisão do jogo foi para o desempate: na semifinal da Copa MIC (Mediterranean International Cup), na Espanha, o goleiro defendeu duas cobranças, assim classificando a equipe para a final e, na final, também resolvida entre pênaltis, a equipe brasileira Sub-17 acabou perdendo por 5 a 4.
“Não consegui pegar nenhum. Treino bastante, mas talvez os pênaltis não sejam um dos meus fortes. Mas eu sempre tento estar aprimorando isso aí e de vez em quando dá para garantir alguma coisa”, afirma.
Como titular, o goleiro já disputou pela seleção Sub-17 um campeonato no México, o Sul-Americano e dois campeonatos na Espanha e na Itália. “Em todos os jogos usei a camisa número 1. Em poucas oportunidades fiquei no banco. Tem meu companheiro Bruno, que joga no Coritiba, que é um atleta de muita qualidade e somos muito amigos também. Até agora, eu pude jogar mais, e ele fica feliz por mim, quando ele joga, fico feliz por ele. Nossa relação é muito boa, mas por enquanto espero continuar sendo o titular”, complementa.
Confira aqui a entrevista com goleiro Juliano

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