quinta-feira, 6 de março de 2014

Preso por suspeita de pedofilia tinha pedido adoção de criança, diz polícia



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Caio Silveira (G1) Imagem: Divulgação

O homem de 26 anos que foi preso nesta quarta-feira (5) por suspeita de pedofilia em Cotia (SP) estava com um processo de adoção aberto na cidade de Boituva (SP). A informação é do delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga (SP), responsável pelas investigações, Victor Hugo Siqueira Paulino. Segundo ele, o homem morou em Boituva, por isso, o processo foi iniciado no município.
O delegado explica que o documento foi encontrado na casa do homem, onde também estava o computador dele com vídeos de sexo com crianças, além de fotos de menores com quem ele manteve contato.  Ainda de acordo com o delegado, o processo de adoção estava no período inicial, antes de avaliações, quando é feito o recolhimento de documentos. Esse pedido foi feito no Poder Judiciário de Boituva, na época em que o homem morava na cidade. Segundo a DIG, o suspeito era desempregado e morava com a mãe. Ainda de acordo com a Polícia, o criminoso usava um perfil falso e se identificava como um menino.
O G1 conversou com o diretor de divisão de Ação Social, Paulo Roberto Gomes Júnior, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Trabalho de Boituva, que atende ao abrigo de crianças retiradas das famílias pela Justiça e que estão aptas para serem adotadas. De acordo com ele, cada processo de adoção é acompanhado por uma equipe de psicólogos e assistentes sociais. “As pessoas que pedem para adotar uma criança são avaliadas pela equipe técnica de adoção do Poder Judiciário. Caso essa família esteja preparada para cuidar de um menor, uma criança será retirada da Casa da Adoção e entregue para a família“, explica.
A prisão
O suspeito de pedofila foi preso depois de denúncia da família de um menino de 10 anos, que mora em Itapetininga. A criança foi abordada pelo suspeito em uma rede social. Enquanto a criança conversava com o homem, ele ficou nu e começou a fazer exibições sexuais. A criança avisou o tio. O parente se passou pelo sobrinho, constatou o assédio e chamou a polícia.
Os investigadores da DIG foram até a casa da família e continuaram a conversa durante horas com o suspeito, sempre se passando pelo menor.
Enquanto os policiais mantinham a conversa, os investigadores conseguiram rastrear e identificar o endereço do rapaz.  Uma operação foi montada e os policiais foram até a casa do suspeito. Quando os investigadores chegaram ao local, ainda encontraram o homem nu conversando com outra criança.

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