terça-feira, 11 de março de 2014

31% das matrículas em universidades privadas são de alunos participantes do Fies ou ProUni



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Iris Alessi (Agência Noticias PR) 


No Brasil, 31% dos estudantes universitários matriculados no sistema privado de ensino superior são beneficiados pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni) e pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo dados do Ministério da Educação (MEC) publicados no jornal Valor hoje (11), esses alunos representam 1,66 milhão de matrículas de um total de 5,34 milhões que fazem cursos presenciais nas instituições de ensino superior privadas em 2013.
O deputado estadual Professor Lemos (PT-PR) avalia que os dois programas são de fundamental importância para a democratização do ensino superior no país, principalmente para as famílias de baixa renda. “O Fies é um financiamento também fundamental que tem garantido a presença de muitos trabalhadores e trabalhadoras nas universidades. Tem contribuído para aumentar o número de alunos matriculados, estudando e saindo da universidade com sucesso. Então isto significa desenvolvimento para o nosso país. Não é apenas crescimento, é desenvolvimento nacional”, afirma.
Segundo informações do MEC para o Valor, em três anos, os empréstimos ativos do Fies passaram de 224 mil para 1,143 milhão. O orçamento do programa também teve alta entre 2011 e 2013 (de R$ 1,8 bilhão para R$ 7,5 bilhões). Em 2011, o número de matrículas com Fies representava 4,5% do total e passou para 21,5% em 2013. Para o MEC, isso se deve a reformulação do programa de financiamento em 2010. O peso das bolsas do ProUni nas instituições particulares representou 9,5% das matrículas.
Para Lemos, esses programas trazem como benefício “principalmente a promoção da igualdade”. Segundo o deputado, dar a possibilidade aos menos favorecidos de ter acesso à educação dá condições para que eles possam se emancipar.
Além de preparar profissionais mais qualificados, o deputado avalia que os resultados do investimento da educação é um investimento que tem reflexo imediato na economia. “Porque no momento em que você tem mais estudantes, você tem mais professores, mais funcionários na universidade, então desencadeia um processo interessante na cadeia da educação, onde vários atores atuam e todos ganham. Não há nenhum perdedor quando se investe na educação”, completa.

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