quarta-feira, 8 de maio de 2013

Discussão sobre continuidade de obras em Imbituva deve parar na justiça

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Radio Najua 

ão bastasse às discussões com a prefeitura de Irati sobre a continuidade das obras da Praça de Esportes e da Cultura (PEC) da Vila São João, da rodoviária e do ginásio esportes, a empresa Stafim Execuções e Obras Ltda., está envolvida em mais um imbróglio jurídico, dessa vez em Imbituva. A construtora iratiense paralisou a edificação de duas escolas no município. Uma delas estava sendo construída no bairro Vila Nova e a outra na localidade de Palmar, área rural da cidade.
O motivo apontado pelo construtor Gelson Stafim para interromper as obras é a falta de pagamento do executivo imbituvense. Stafim diz que a última medição do trabalho executado pela empresa aconteceu em outubro de 2012. Segundo ele, o saldo remanescente chega perto de R$ 800 mil. Por esse motivo, Stafim comenta que pretende protocolar uma denúncia no Ministério Público contra a administração municipal. O construtor diz que existem indícios suficientes para denunciar o prefeito Bertoldo Rover (PSD) por improbidade administrativa.
Prefeitura quer avaliação de perito
Por outro lado, a prefeitura de Imbituva argumenta que o valor solicitado pela empresa não corresponde com os serviços já efetuados. 
Em contato com a reportagem da Najuá, o engenheiro e secretário de Obras do município, Luis Roberto Penteado, disse que a empresa não tem motivos para paralisar as obras. Ele relata que a administração municipal deve designar um perito para avaliar as obras e verificar as medições e os possíveis valores devidos. “Caso não haja acordo com a empresa vamos rescindir o contrato e abrir nova licitação”, revelou.
O secretário diz que a intenção da prefeitura não é lesar a empresa, mas enaltece que o executivo não vai efetuar o pagamento de valores acima do que é devido.
Supostas irregularidades
Ele afirma que num levantamento preliminar foi constatado que a empresa recebeu por serviços, que até o momento não foram providenciados. O engenheiro cita o caso da colocação de tapumes, armação de ferro do piso e forração das escolas. “Não existem tapumes nas escolas e mesmo assim foi repassado R$ 70 mil para a empresa. Isso demonstra irregularidades no processo”, confirma.
Obras com recursos próprios
Penteado comenta que até momento menos de 60% das obras já foram concluídas. Na análise do secretário, a administração anterior cometeu um erro ao construir duas escolas de grande porte num mesmo momento. Segundo Penteado, as duas escolas estão sendo construídas com recursos próprios. “O investimento previsto é de R$ 2,9 milhões. Não vejo maneiras de concluir as obras sem auxílio do governo federal ou estadual”, avalia.


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