segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Vereadores de Curitiba poderão pedir a suspensão dos repasses de verbas para Atlético/Pr


By: INTERVALO DA NOTICIAS

O plenário da Câmara Municipal de Curitiba aprovou na manhã desta segunda-feira (15) um requerimento que sugere à Prefeitura que interrompa o repasse de títulos de potencial construtivo ao Atlético-PR. O autor da proposta, Felipe Braga Cortes (PSDB), sugeriu que o dinheiro deixe de ser entregue até que sejam esclarecidas as denúncias de irregularidades feitas pelo ex-diretor jurídico do clube José Cid Campêlo Filho.
Campêlo classificou como “imorais” algumas situações no processo de reforma no estádio para a Copa do Mundo de 2014. Apesar de não considerar ilegal, ele condenou a contratação da empresa do filho do presidente do presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia para fornecer as novas cadeiras do estádio. Também apontou outro familiar do presidente do clube como responsável pelo projeto arquitetônico do estádio. O clube negou  irregularidades e afirmou que as contratações foram licitadas. De acordo com Cortes, a ideia do requerimento é evitar que sejam emitidos mais títulos de potencial construtivo para avalizar empréstimos ao Atlético-PR. “Vamos aguardar o parecer oficial do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) para verificar se trata-se de dinheiro público, mas são denúncias fortíssimas e gravíssimas”, afirmou o vereador. Para ele, se for confirmado que o potencial construtivo é dinheiro público, ele está sendo mal utilizado. “A princípio falta repassar R$ 68 milhões. O total de R$ 90 milhões, corrigidos, dá em torno de R$ 98 milhões. Foi repassado R$ 30 milhões em 6 de junho pelo Governo do Estado, com garantia deste potencial construtivo. A ideia agora é que não seja uma torneira aberta, temos que fechar e esperar o que vai acontecer”, afirmou Cortes. O requerimento pode ser acatado ou não pela Prefeitura, e tem caráter de posicionamento da Casa, segundo o vereador. Questionado se um projeto de lei não seria mais efetivo para evitar os repasses, Cortes afirmou que “não é o momento”. “É uma precaução, é a Câmara se posicionar no sentido de dizer que os agentes públicos devem segurar, o que deve ser feito de qualquer forma, porque não existe clima para isso agora”, afirmou o vereador.



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