quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Padrasto ofereceu 4 mil para matar seu enteado de 13 anos fala a Policia



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Luiz Henrique de Oliveira (Radio Banda B) Imagem: Divulgação e Antonio Nascimento (Radio Banda B)


O ciúme e a vontade de voltar a morar com a namorada foram os motivos que levaram Davi Moraes Mendes a oferecer R$ 4 mil para dois homens matarem o seu enteado,
Gabriel Henrique Vieira  de 13 anos, no dia 12 de setembro,
no bairro Umbará, em Curitiba. As informações foram passadas pelo delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, nesta quarta-feira (10), durante a apresentação dos irmãos Valdinei e Sidnei Lucio, de 20 e 22 anos. Os dois presos confessaram em depoimento que assassinaram o garoto a mando de Davi, que segue foragido e é procurado pela polícia.
 “Eles confessaram que foram contratados pelo David para matar o Gabriel, que primeiro prometeu um carro e depois R$ 4 mil. Contaram os detalhes e os contatos que tinham com o padrasto do menino.  Falaram, inclusive, que o mandante já havia tentado de outras formas matar o garoto”, iniciou Recalcatti.
Segundo o delegado, os irmãos nunca receberam o dinheiro prometido por Davi e arquitetaram o crime de maneira cruel. “Para matar, receberam a informação que o Gabriel saia sempre por volta de 7 horas da manhã e fazia dois caminhos, o mais curto e o mais longo. Naquela manhã de setembro, os dois estavam o esperando pelo mais curto, sabiam que era ele e o abordaram para assassinar, usando pedras e um punhal”, descreveu o policial.
A prisão
O delegado também contou que os dois chegaram a ser presos em Curitiba, alguns dias depois do crime. “Os dois foram detidos pela Polícia Militar logo depois do crime e nada foi encontrado com eles, por isso nós tivemos que liberar.  Nas últimas semanas, um serviço de inteligência nos ajudou a prender estes rapazes”, apontou Recalcatti. Os irmãos, naturais de Coronel Vivida, cometeram o crime quando moravam em Curitiba. Eles foram presos ontem, já na cidade do interior, morando com o pai, que trabalha em uma plantação de pinus. “Com eles conseguimos apreender o celular do Gabriel que foi levado naquele dia. Uma situação complicada, o pai acompanhou a prisão dos filhos que cometeram um crime com tamanha crueldade”, descreveu Recalcatti. A polícia, de acordo com o delegado, espera agora prender Davi e praticamente descarta a participação da mãe de Gabriel no crime. “Já fizemos buscas hoje e vamos continuar até colocar este rapaz atrás das grades”, concluiu.



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