A Promotoria de Justiça de Barracão, município do Sudoeste do Paraná, protocolou, na última sexta-feira (10), ações civis públicas por atos de improbidade administrativa contra o prefeito de Barracão, Joarez Lima Henrichs (DEM); e de Bom Jesus do Sul, Paulo Deola (PDT). Na ação contra o prefeito de Barracão, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) questiona o fato de que uma área pertencente a Henrichs e mais duas pessoas teria sido desapropriada pelo próprio prefeito para a construção do Fórum, o que valorizaria o terreno. Este estaria no nome de terceiros, mas seria de propriedade de Henrichs, de um ex-prefeito e de um aposentado da cidade.
A Promotoria solicitou que seja atestada a atual situação do imóvel e que os réus apresentem a defesa sobre a denúncia sob pena de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa, além de ressarcimento aos cofres do município.
Bom Jesus do Sul
A promotora Andreia Cristina Bagatin também questiona, em Bom Jesus do Sul, a alienação de um veículo, por meio de leilão, feita para um parente de um membro da comissão especial que fez a avaliação do bem, por um valor abaixo do praticado no mercado. Pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o carro estava avaliado em R$ 19.167, mas foi colocado em leilão por R$ 15 mil e arrematado por R$ 15.030,00, pelo filho do integrante da comissão que estabeleceu o preço mínimo.
Em nota o MP-PR, destaca que, segundo a ação, o veículo foi transferido a um primo da primeira-dama do município e utilizado pelo prefeito local, Paulo Deola (PDT), na campanha eleitoral de 2008. A ação cita, além de Deola, dois membros da comissão de avaliação, um filho de Boaventura e um familiar da primeira-dama.A ação também prevê penas previstas pela Lei de Improbidade, que pode incluir perda de função pública e suspensão dos direitos políticos. A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com os prefeitos das cidades no fim da tarde desta segunda-feira (13), mas, por conta do horário, não obteve resposta.
A Promotoria solicitou que seja atestada a atual situação do imóvel e que os réus apresentem a defesa sobre a denúncia sob pena de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa, além de ressarcimento aos cofres do município.
Bom Jesus do Sul
A promotora Andreia Cristina Bagatin também questiona, em Bom Jesus do Sul, a alienação de um veículo, por meio de leilão, feita para um parente de um membro da comissão especial que fez a avaliação do bem, por um valor abaixo do praticado no mercado. Pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o carro estava avaliado em R$ 19.167, mas foi colocado em leilão por R$ 15 mil e arrematado por R$ 15.030,00, pelo filho do integrante da comissão que estabeleceu o preço mínimo.
Em nota o MP-PR, destaca que, segundo a ação, o veículo foi transferido a um primo da primeira-dama do município e utilizado pelo prefeito local, Paulo Deola (PDT), na campanha eleitoral de 2008. A ação cita, além de Deola, dois membros da comissão de avaliação, um filho de Boaventura e um familiar da primeira-dama.A ação também prevê penas previstas pela Lei de Improbidade, que pode incluir perda de função pública e suspensão dos direitos políticos. A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com os prefeitos das cidades no fim da tarde desta segunda-feira (13), mas, por conta do horário, não obteve resposta.
By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Gazeta do Povo
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